90 mil pessoas protestam contra a reforma legal em Jerusalém, colocando a democracia em perigo

Mais de cem mil cidadãos israelenses, no final da semana passada, saíram às vias públicas em Israel para mais uma vez se manifestarem contra a modificação de uma resolução judicial sugerida pelo chefe de governo israelense, Benjamin Netanyahu.

Algumas figuras importantes da política do israelense, como o ex-Procurador Geral de Israel, Avichai Mandelbit, quanto o chefe de Estado, Isaac Hezorg, outrossim, se manifestaram em descontentamento contra as transformações propostas que tem como objetivo a centralização do poderio em posse apenas do poder executivo.

Por via de regra, os maiores veículos midiáticos ocidentais, como British Broadcasting Corporation, tem julgado as mobilizações do governo israelense como “os planejamentos hostis à democracia estabelecidos obrigatoriamente por Netanyahu”.

Para retornar ao governo israelense, Benjamin Netanyahu, que ainda segue sendo averiguado por fraude e corrupção, desenvolveu um círculo de uniões avaliado como o mais à direita e religioso da história da nação do Oriente Médio. O arranjo político “linha dura”, encabeçado pelo Likud (partido do primeiro- ministro) conta com siglas partidárias da direita religiosa da ortodoxia nos assentos mais importantes.

Essas manifestações seguem acontecendo no decorrer das derradeiras semanas, no momento em que o projeto de entrave dos domínios do poder judiciário aconteceu de ser discutida em público. O premiê israelense tem tentado diminuir os protestos, assentindo que estão sendo aparelhados somente por oponentes da esquerda israelense.

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