Essa quinta-feira (19) passada, na França, foi caracterizada por manifestações intensas pelas cidades mais importantes do país. O sentimento de insatisfação que engendrou os protestos pelo território francês é por causa da proposta de Reforma Previdenciária sugerida pela primeira-ministra Elisabeth Borne.
Um dos principais problemas, o obstáculo mais característico dessa situação, é que o novo regime que foi proposto pela primeira-ministra francesa envolve o acrescentamento do período mínimo de contribuição obrigatória do cidadão francês de sessenta e dois anos para sessenta e quatro anos.
O cenário que se gerou por toda região da França era de colégios fechados, trens sem funcionar e as associações de trabalhadores nas ruas expressando todo o descontentamento com a proposta. Os protestos tiveram uma enorme adesão popular. Outrossim, um número superior à dez mil policiais foram convocados para buscar mecanismos de defesa para as manifestações.
Depois de uma década, as centrais sindicais do país conseguiram se unir, uma vez que o movimento sindical francês teve gradativamente nos anos que se passaram seu espaço subtraído no panorama político da França. No dia 18 de janeiro, vésperas dos protestos, o presidente Emmanuel Macron em suas declarações públicas tinha mencionado alguns sindicatos condenando seus posicionamentos, o presidente insinuava que os sindicatos desejavam “bloquear o país”.
Os cidadãos franceses estão em contestação com o presidente Macron, pois, segundo os eles, o chefe de Estado enganou o povo francês em sua campanha política acerca da reforma da previdência. A reforma é vista pelos franceses como um desmonte do Estado de bem-estar social francês, sendo esse o mais completo de toda Europa.
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