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Fascismo italiano: A ditadura fascista sob Mussolini

Ato fascista

Nos últimos anos, a crescente guinada de movimentos à extrema-direita tem sido um assunto que suscitou vários debates. Alguns especialistas estudiosos do tema atribuem a adesão das massas a movimentos chauvinistas ou até declaradamente fascistas às crises político-econômicas.

De fato, a derradeira crise nas relações de produção internacional que se instaurou no declínio do ano de 2007 e início de 2008 foi o estopim para que houvesse agitações populares que, de início, empenham-se em requerer condições melhores de trabalho, o exercício de direitos políticos e sociais, todavia, por uma falta de um pensamento político corretamente condicionado e, ademais, com investimentos advindos das classes sociais mais abastadas acabaram por aderir ao pensamento do espectro político mais à direita.

Durante os dias que se sucederam, no dia 07 de Janeiro, centenas de militantes declaradamente fascistas perpetraram uma ampla caminhada em marcha pelas ruas da cidade onde está a sede administrativa da Itália, utilizando indumentárias da cor preta.

Fascistas

Na manifestação pública, os admiradores de Mussolini realizaram os cumprimentos indicativos à saudação fascista, prestaram uma demonstração de respeito e admiração aos três integrantes Franco Bigonzetti, Francesco Ciavatta e Stefano Recchioni da corporação de ideologia política radical denominada de Movimento Social Italiano – Direita Nacional que foram mortos na Itália no dia 07 de Janeiro de 1978, no decorrer das agitações tumultuosas no país.

Não é a primeira vez que os atos públicos ocorreram, pois ano após anos as manifestações ocorrem no território italiano e, de acordo com as informações, conseguem reunir adeptos desses grupos políticos de extrema-direita tanto na Itália quanto nas demais regiões da Europa.

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