Após trinta anos o Reino Unido divulgou que haverá a abertura da primeira mina de carvão. Esse evento acontece somente doze meses depois de os britânicos terem concordado em aderir à abdicação plena do carvão como matriz energética na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, em Glasgow, cidade da Escócia. O propósito adotado por Londres é eliminar a poluição até 2050.
De modo natural, o ato promulgado que adveio do gabinete do primeiro-ministro britânico fez suscitar críticas por toda Europa de grupos que se dedicam à preservação e conservação do meio ambiente. A mina de carvão há de se chamar Woodhouse Colliery, e desempenha a incumbência da extração de carvão para o fornecimento em específico para o comércio europeu. Parte do rendimento produzido há de ser remetida ao empreendimento industrial voltado a técnica de produção, fundição e preparação de ferro e aço.
O projeto comercial iniciado por Londres será equivalente à dimensão de sessenta campos de futebol e provavelmente há de engendrar quinhentos ofícios no território de Lake District, parque nacional de Cúmbria. A mina de carvão Whitehaven lançará nove milhões em quantidades equivalentes de gases de concentração de substâncias danosas na atmosfera todos os anos, criando um efeito proeminente no que diz respeito às transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima.
A decifração para se compreender essa nova direção administrativa britânica são a Guerra da Ucrânia e seus resultados de proporções excessivas. Como a passagem para uma fonte de energia mais sustentável deve se delongar por um espaço de decênios, essa conjuntura acarreta um enorme paradoxo para a Grã- Bretanha. Isso é, continuidade do desenvolvimento das matrizes energéticas poluentes ou a absorção das sequelas econômicas negativas do conjunto de mecanismos de sanções constituídos pelo Grupo dos Sete, os sete países mais industrializados do mundo.
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