Com base nos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a cada dez desempregados quatro não recebem o subsídio de desemprego. Traduzindo estes números em porcentagem representa mais de 40% dos desempregados que não recebem o subsídio, o número de pessoas inscritas no centro de desemprego são 277 466 inscritos e desse número apenas 117 698 estão a receber algum tipo de apoio financeiro. Demonstra que a situação piorou de dois meses para cá.
No mês de junho a taxa de cobertura dos beneficiários de algum tipo de ajuda estava em volta dos 57,98%, ligeiramente maior que Julho, a situação é ligeiramente grave ainda assim. É claro que existem requisitos a cumprir para o desempregado poder beneficiar-se de algum tipo de ajuda do fundo de desemprego, não basta ser só desempregado.
Alguns dos requisitos, por exemplo, morar em Portugal, ter ficado desempregado de forma involuntária, no caso de a pessoa se despedir não terá direito. Ter trabalhado pelo menos 24 meses antes de ter ficado desempregado e também não pode conjugar subsídios ou outro tipo de ajudas sociais. A duração do subsídio depende do tempo de trabalho, neste caso o número de vezes descontada para a segurança social e dependendo também da idade. O período mínimo é de 5 a 2 anos e meio sendo este o máximo de duração. O valor do subsídio é baseado no salário recebido pelo menos nos primeiros 12 meses de 14 meses, que começa a contar ao mês anterior da data de quando ficou desempregado, neste caso são 65% sobre esse valor.
E por fim existe um ponto positivo o número de desempregados no final de Julho foi mais baixo que o mês de Junho, houve uma diminuição de 1.8%, segundo a Ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, isto deve-se ao investimento dos recursos públicos dedicados para apoiar este sector, emprego.
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